Coordenador: João Diegues (Centro de Saúde de Palmela)
Em Portugal, a animação comunitária desenvolvida no âmbito das atividades de Saúde Pública tem vasta tradição. Baseia-se no reconhecimento da importância da participação popular no processo de elevação da literacia para a saúde. Deve-se ao médico António Cardoso Ferreira a conceção estratégica da abordagem inovadora da animação em Saúde Pública que viria a fazer Escola, designadamente em áreas suburbanas e rurais. Os resultados das ações planeadas e implementadas são altamente positivos, quando conduzidos com outros atores locais, tanto representantes institucionais como também informais. Por isso, a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública dedica especial atenção ao tema, na perspetiva de contribuir para a divulgação de modelos que visem reduzir desigualdades no acesso ao conhecimento. A ideia central é facilitar a tomada de opções certas para a saúde individual, familiar e coletiva.
Coordenadora: Raquel Duarte (SPSP)
A cooperação técnica internacional em Saúde Pública assume uma importância ímpar a nível global, sobretudo no plano multilateral, mas sem ignorar as relações privilegiadas de Portugal com os estados-membros que integram a União Europeia e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Como se sabe, representes portugueses participam nas diferentes agências da Comissão Europeia. No domínio multilateral, a colaboração de Portugal com a Organização Mundial da Saúde, tanto com a Sede em Genebra como no âmbito regional para a Europa (Escritório de Copenhaga), tem sido constante. Por outro lado, saliente-se que a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, ciente da relevância do trabalho cooperativo internacional, é membro efetivo da European Public Health Association (EUPHA).
Coordenadora: Joana Pinheiro (CVP)
A saúde mental inclui uma vasta área de problemas que se estendem desde a sensação de mal-estar (como a associada à exposição ao stress), às perturbações mentais comuns (estados de ansiedade), até às situações psiquiátricas graves (psicoses, por exemplo). Nos termos constitucionais, cabe ao Estado promover a saúde mental, incluindo a formulação de programas e projetos para a prevenção do suicídio. Como se sabe, a Saúde Mental assume elevada abrangência, uma vez que afeta todos, independentemente da idade, do género ou da origem. Nestes termos, constitui um pilar principal do bem-estar humano, tendo adquirido reconhecida relevância atual. Razões que explicam o interesse da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública em evidenciar a necessidade em dinamizar ações nesta área.
Coordenadora: Eva Menino (SPSP)
As doenças crónicas constituem um problema prioritário em Saúde Pública. São doenças não transmissíveis (NCD), de evolução prolongada, sem cura, mas quando tratadas asseguram qualidade de vida. Para tal, a participação ativa do próprio doente é indispensável, como sucede na diabetes. As relações causa-efeito com comportamentos e estilos de vida estão abundantemente demonstradas. A alimentação adequada e a promoção do exercício físico são essenciais para promover a saúde e prevenir doenças. Consideram-se como fatores de risco principais: alimentação com teores excessivos de sal, açúcar e calorias, sedentarismo, exposição ao fumo do tabaco e comportamentos aditivos, incluindo o consumo de álcool e substâncias psicotrópicas. Por estas razões, a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública está disponível para trabalhar na redução desses riscos.
Coordenadora: Cristina Abreu Santos (INSA)
Compreende-se que a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública dedique particular atenção às EMERGÊNCIAS, atendendo aos riscos que representam para a população que podem ocorrer de forma inesperada. Naturalmente, podem ter naturezas diversas, nomeadamente provocadas por agentes vivos, físicos ou químicos. Qualquer das situações impõe a adoção de medidas de prevenção e controlo baseadas em inequívoca comprovação científica, sem prejuízo da implementação de ações tomadas à luz do princípio da precaução. Neste sentido, a área do SITE OFICIAL da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública expõe documentação relevante sobre o assunto.
Coordenador: João José Joaquim (SPSP)
O começo da utilização segura e eficaz de medicamentos e vacinas marca o novo tempo da Saúde Pública. Excluindo a vacina para a varíola, o primeiro grande marco que assinala a Era Moderna da Medicina Social foi, em 1921, a descoberta da insulina, logo seguida pela sua entrada no mercado, incluindo em Portugal. Sucederam-se como principais descobertas: a vacina BCG (1921); a penicilina (1928); a vacina contra a febre amarela (1937); o DDT (1939); novos antibióticos, incluindo a estreptomicina (1943); a cloroquina (1947); a vacina injetável para a poliomielite aguda (1959); a pílula anticoncecional (1960); a vacina oral contra a poliomielite (1961); as múltiplas vacinas recombinantes a partir dos anos 90 e desde 2021 a vacina preparada a partir do Ácido Ribonucleico mensageiro (ARNm) para a COVID-19, além de muitos outros avanços alcançados. A Sociedade Portuguesa de Saúde Pública acompanha, naturalmente, a inovação na área de medicamentos e vacinas.
Coordenador: Telmo Nunes (SPSP)
A emergência de epidemias (algumas com expressão pandémica) está, muitas vezes, associada à natureza zoonótica. É robusta a comprovação científica para explicar este fenómeno que envolve animais e seres humanos. Repare-se que o vírus da gripe tem como principal reservatório as aves silvestres migratórias e como hospedeiros animais de múltiplas classes, ordens e espécies. É, sem dúvida, a infeção comum a animais e seres humanos (zoonose) mais frequente. Razão que explica uma abordagem integrada, juntando especialistas de formações distintas no processo de conceção de planos de contingência para prevenção e controlo de problemas identificados. Para tal, considera-se indispensável ajustar os sistemas de informação comuns no âmbito da EPIDEMIC INTELIGENCE. Ora, é este quadro de integração que a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública defende. Por este motivo, procura contribuir para o desenvolvimento de mais pensamento e mais ações em ONE HEALTH, implicando a saúde humana, dos animais e dos ecossistemas na perspetiva da sustentabilidade ambiental.
Coordenadora: Maria Rita Paiva Pessoa (SPSP)
O estudo das políticas públicas de Saúde e, em particular, sobre Administração de Saúde são matérias introduzidas em Portugal, quer no âmbito da Direção-Geral da Saúde quer da Academia, através das ideias e das ações inovadoras de reformadores que atravessaram o século XX, nomeadamente Ricardo Jorge, Francisco Gonçalves Ferreira, Arnaldo Sampaio e Coriolano Ferreira, entre outros. Ora, compreende-se o interesse da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública em contribuir para a análise na área das políticas públicas em Saúde, abrangendo a Administração e Legislação.
Coordenador: Francisco George (SPSP)
A resistência dos agentes microbianos patogénicos aos antimicrobianos representa um desafio principal em Saúde Pública em consequência da propagação de resistência de bactérias, de vírus, de protozoários ou fungos aos antimicrobianos. É um fenómeno que para ser controlado necessita da participação de todos os setores e de toda a população, uma vez que está inserido na dimensão dos problemas ONE HEALTH. Em Portugal, os trabalhos desenvolvidos pela Direção-Geral da Saúde assumem importante expressão preventiva, incluindo no que se refere às infeções associadas aos cuidados de saúde. Há que destacar o papel pioneiro de José Luís Castanheira e de José Artur Paiva. A Sociedade Portuguesa de Saúde Pública reconhece que a resistência aos antimicrobianos é uma prioridade nacional, motivo que explica a atenção ao tema.
Coordenador: Diogo Sousa Gomes (SPSP)
O Ambiente, considerado como uma ideia, traduz o conjunto de condições que influenciam e preservam os seres vivos (biosfera) e que abrange o clima, o solo e a água, é hoje motivo de elevada atenção devido à confirmação da existência de riscos que representam desafios para a Humanidade e para o próprio Planeta. Nesse âmbito, o atual processo de aceleração das alterações climáticas (traduzido pelo aquecimento global) constitui a meaça principal. A este propósito, reconhece-se que a sustentabilidade ambiental é alcançável, na condição de ser substituída a utilização de combustíveis fósseis por fontes energéticas que não emitam gases com efeito de estufa. O Planeta impõe, desde já, o uso de energias alternativas, limpas, verdes ou renováveis. No seguimento dos ensinamentos deixados por Gonçalo Ribeiro Teles e de António Lobato Faria, entre outros. A Sociedade Portuguesa de Saúde Pública procura prosseguir o desenvolvimento de pensamento e de ações em torno do tema, tendo em consideração a interação entre Ambiente e Saúde Pública que está plenamente comprovada no plano científico.
Coordenadora: Daniela Machado (SPSP)
A vastidão do tema é reconhecida perante a análise dos diversos segmentos da vida humana que começa com o nascimento e se estende até ao final. No que se refere à saúde infantil e juvenil, Portugal avançou rapidamente depois de 1974 e alcançou lugares cimeiros no ranking a nível mundial. Neste processo, destacaram-se os médicos Albino Aroso e Torrado da Silva, entre muitos outros, pelo pensamento estratégico que imprimiram às reformas que conduziram. Por outro lado, tanto a saúde ocupacional como o envelhecimento ativo constituem áreas de atenção principal em Saúde Pública. Razões estas que levam a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública a dedicar particular atenção à saúde ao longo de todas as etapas da vida, na perspetiva da redução da mortalidade prematura e de juntar mais anos à vida com mais qualidade.
Coordenadora: Ana Macedo (Universidade do Algarve)
A Saúde Sexual e Reprodutiva conheceu uma profunda mudança depois da introdução da pílula anticoncecional, desde 1960. Em Portugal, o Planeamento Familiar foi oficializado depois de 1974. Neste sentido, é preciso reconhecer o trabalho desempenhado por Albino Aroso e Purificação Araújo, entre outros. Em 2007, a Lei passou a despenalizar a interrupção voluntária da gravidez (IVG) e a estabelecer o livre acesso a serviços públicos, gratuitos, por decisão da mulher nas primeiras dez semanas de gravidez. No plano psicossocial as portuguesas e os portugueses incorporaram a Lei como um novo direito da Mulher, com aceitação generalizada. Mais recentemente, as questões associadas à Liberdade individual, incluindo de igualdade de género e casamentos entre pessoas do mesmo sexo, têm sido motivo de atenção. Por este motivo e pelas interações que apresentam com a Saúde, compreende-se que a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública tenha em atenção as matérias relacionadas com a Saúde Sexual e Reprodutiva.
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